Confira 30 curiosidades sobre as três décadas da pesquisa nacional do Datafolha

Do acesso a vilarejos isolados na Amazônia até as entrevistas em grandes centros urbanos, um mergulho no levantamento

Luciana Chong
São Paulo

Em 2020, a pesquisa sobre lembrança de marcas do Datafolha completa três décadas de existência. Descubra fatos curiosos dos bastidores do levantamento nacional.​

****
Desde 1991, já foram pesquisadas 162 categorias de produtos e serviços.

****
Até 2013, os pesquisadores trabalhavam com questionários em papel. Todos eram enviados por avião para as coordenações regionais do Datafolha e voltavam pelo mesmo meio de transporte após a aplicação.

****
A partir de 2014, tablets começaram a ser usados para a coleta de dados, transmitidos online para a sede do Datafolha, em São Paulo.

****
Neste ano, por causa da pandemia de Covid-19, o Top of Mind foi realizado por telefone pela primeira vez.

****
Em 1992, a Folha Top of Mind ganhou um caderno especial, editado em formato de anuário; antes, era publicada no antigo caderno Dinheiro (atual Mercado).

****
O Top of Mind deixou de ser apenas uma pesquisa e se tornou um prêmio em 1998.

****
A famosa pergunta “Qual a primeira marca que lhe vem à cabeça?”, feita pelos pesquisadores sem distinção de categoria, estreou na edição de 1993. Gerou o Grand Prix, prêmio especial, que virou Top do Top.

****
Só em 1999 e em 2019, o Top do Top teve um único vencedor. Omo conquistou todas as edições.

****
Alto Alegre (RR) e Bonfim (RR) são algumas das cidades participantes mais distantes em relação a São Paulo.

****
A cidade de Araguainha (MT), com apenas 935 moradores, foi o menor município incluído na amostra, em 2014. Para chegar aos locais, os pesquisadores iam de avião, ônibus, barco, carro e moto.

****
Os Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, inspiraram a criação da categoria Olimpíada; a brasileira Olympikus e a americana Nike levaram o ouro.

****
A Copa do Mundo também ganhou uma categoria própria, incluída entre 2012 e 2014. Nike venceu as três edições.

****
Cigarro foi pesquisado entre 1993 e 2001.

****
Kolynos foi líder como Pasta de Dente entre 1991 e 2001 —a marca deixou de existir em 1997.

****
A categoria Jeans figurou na pesquisa de 1993 a 1995. US Top ganhou em todas.

****
Em 1998, 71% dos brasileiros não tinham telefone celular.

****
Em 2020, foram incluídas categorias de aplicativos pela primeira vez: filmes/séries, música e videochamada.

****
Top Sorvete foi pesquisado até 2016 e só registrou uma vencedora: Kibon, que acumulou 25 conquistas.

****
Em clima natalino, o Top Panetone entrou na edição 2016. Bauducco levou, com 45% das citações.

****
Em 1998, as categorias Computador e Telefone Celular entraram na pesquisa nacional. Naquele ano, 81% não sabiam responder o nome de uma marca de computador.

****
A Caixa Econômica Federal liderou de forma isolada como Poupança em todas as edições.

****
Unimed sempre foi campeã como Plano de Saúde. Só em 1993 dividiu a liderança com Golden Cross.

****
Em 1994, 10% tinham nível superior; hoje, esse percentual está em 21%.

****
Em 1991, 40% dos brasileiros não tinham TV colorida.

****
A categoria Banco é a que registra o menor índice de desconhecimento desde o início da pesquisa.

****
Em 1994, 61% faziam parte das classes D/E. Hoje, 26% integram esse estrato.

****
Consul e Banco do Brasil foram as únicas marcas que venceram 30 vezes.

****
A categoria especial Destaques Regionais entrou em 2009.

****
Pirelli, fabricante de pneus, ganhou o Top Masculino em todas as edições.

****
O estudo de 2020 teve os menores índices de desconhecimento de marcas da história.

Luciana Chong é gerente de pesquisas de opinião do Datafolha

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.